sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Venha O Teu Reino


Mateus 6: 9 – 13

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém

Jesus ensina seus discípulos a orar, antes porém ele os ensina como não se deve orar.

  •       Não orar hipocritamente – se os homens sabem quando estamos sendo hipócrita, o que dizer de Deus que sabe de todas as coisas.
  •    Orar ao Pai, não ao povo. O povo pode achar bonitas as nossas palavras, e recebemos dele o galardão na terra, e só.
  •     Não ser repetitivo, as repetições não vão despertar nosso Deus, ele sabe o que nos é necessário antes de lhe o pedirmos.
Se o Senhor sabe o que nos é necessário antes de pedirmos, e se ele fará a sua vontade, no céu e na terra; que diferença fará se pedirmos, ou se não pedirmos? Essa é a benção, mesmo não fazendo nenhuma diferença o Senhor faz com que intercedamos para que sua vontade se faça, ele está nos revelando segredos, mostrando sua vontade para orarmos para que ela seja feita, e nos despertando a orar, para participarmos dela, não mais chamados servos, mas amigos, sabemos a sua vontade, ele revela.
O principal da oração, não é nossa necessidade, ou mesmo nós, mas o Pai nosso que está no céu. É indispensável ver Deus como pai, para chama-lo de pai, sem constrangimento ou impedimento de virmos chamar o pai dos outros de nosso pai.
Chamar Deus de pai, ser seu filho, nos faz correr o mesmo perigo que Jesus; ser apedrejado por religiosos que não viram o Pai no Filho Jesus – João 10: 36.
Venha o teu reino.  Se pedirmos reino ele vem a nós, se não pedirmos  ele virá a outros, não a mim. Vir o reino era uma certeza que Jesus estava dando àqueles discípulos que estavam incompletos, pregariam, expulsariam demônios, curariam enfermos e mesmo assim o reino não tinha vindo a eles – Mateus 10: 1. O reino estava entre eles, mas não neles - o reino viria e veio, no dia do pentecostes.  Os novos discípulos feitos naquele dia também deveriam orar dizendo: venha o teu reino, pois não o receberam naquele dia do Senhor.
Neste ensino de como orar, Jesus nos faz ver o Deus Pai soberano em toda a sua vontade e em todo o lugar tanto na terra como no céu, o diabo não atrasa nem impede a vontade de Deus, muito menos o homem, Deus não depende de nós para agir, não há em nós nenhum poder para impedi-lo.
Ao se sujeitar, os discípulos poderão pedir o pão do dia, sem preocupação e ansiedade pelo dia de amanhã, ou pelo fim do mês ou mesmo da vida – sujeitem-se a vontade do Pai e será fácil pedirem o pão para hoje. Ele é Deus, nos sujeitando ou não, sua vontade será feita, ao nos sujeitarmos vamos dizer, Ele é o Senhor.
No verso doze, a ligação humana é realçada por Jesus para que abramos nossos olhos, as coisas acontecem tanto na terra como no céu. Se quisermos ter acesso ao céu precisamos obedecer nas ordens para a terra.  Perdoa-nos da mesma forma, com a mesma medida. Estamos presos aos homens, o Pai do céu nos liberta daquilo que impede nosso relacionamento com Ele. É conveniente, portanto orar pedindo um espírito manso e perdoador. Não valorizar prejuízos. Somos seus filhos e obedecemos as suas ordens.
Jesus em Mateus quatro um é conduzido à tentação pelo Pai, ele sabe o que é ser conduzido a tentação. Quando necessitamos aprender uma lição nova e resistimos a ela, como o perdoar nossos devedores, o Senhor nos conduz a tentação, para nos livrar do mal. No entanto ser livre do mal sem necessidade de ser conduzido a tentação deve ser o nosso desejo e oração.

Tudo é do Senhor: O reino é dele, o poder é dele, e a glória também é dele. Não só no momento que somos informados, ou nos lembramos, ou oramos, mas para sempre, amém – o amém diz: concordamos com isso.

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