sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Oração de um morto

ORAÇÃO DE UM MORTO

 Havia um homem conhecido e amado por Jesus cujo nome era Lázaro, este morreu e ficou morto durante quatro dias, até que Jesus viesse e o ressuscitasse, chamando-o da morte. Se o defunto orou, em que momento Jesus atende a sua oração? No primeiro , ou nos dias posteriores em que esteve no túmulo? Quando de fato Jesus atendeu a oração do defunto Lázaro?

 Em Efésios dois, verso um, é dito; “e vos vivificou estando vós mortos em ofensas e pecados”, ser vivificado é ser trazido da morte para a vida, é receber aquilo que não temos poder de alcançar, nem mesmo de pedir, pois um morto, não pensa, não pede, não caminha e não decide sair e ir ao encontro de Jesus. A vivificação é, pois trabalho do Espírito de Deus que age poderosamente trazendo da morte para a vida um morto em ofensas e pecados.

Lázaro pode obedecer a ordem de Jesus e sair do túmulo, só depois de ter sido trazido a vida pelo Senhor da vida – Jesus. Marta e Maria suas irmãs e outros que estavam juntos viram a glória de Deus, mas Lázaro experimentou o poder de Deus – um morto ressuscitar.

Lázaro não orou no túmulo, ele estava morto.  Não se ora estando morto, não se pede se se está morto, não pensamos, nem decidimos, nem mesmo cremos, se estamos mortos. Um morto em ofensas e pecados só será despertado para a vida se o Senhor Jesus assim o desejar, havia muitos mortos, mas só Lázaro foi chamado à vida.

Textos – João 11 e Efésios 2: 1

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

JONAS - ESCOLHIDO POR DEUS

Os planos de Deus sofrem atraso pela desobediência do homem?
Ao lermos o livro do profeta Jonas, temos algumas questões a serem consideradas, dentre elas a pergunta acima.

Quando a vontade é descer!
Deus se apresenta a Jonas e o convoca a pregar em Nínive, cidade grande para os conceitos da época com aproximadamente 120 mil pessoas. Os ninivitas não sabiam discernir o bem do mal. Não diferenciando, como diz o Senhor, a mão direita da esquerda.

Então Jonas se levanta de diante do Senhor e foge, descendo para Jope. Ao descer, por pouco não traz maldição sobre a cidade. Sua estadia em Jope foi pequena, o suficiente para pagar a passagem e descer para um navio com destino a Társis.

Quando se foge de diante do Senhor o que mais se faz é descer.
Dentro do navio, Jonas com sua desobediência cria sérios problemas colocando toda carga do navio a perder, assim como as vidas das pessoas em perigo.

Descendo ao porão do navio e fugindo da realidade da vida, dormindo; Jonas desce para o esquecimento do seu semelhante. Dorme. Vemos um crente sem a menor preocupação com sua vida, com a vida dos tripulantes, e com a cidade de Nínive; é como se dissesse "morro, mas eles morrem comigo".

Se quiser descer, desce! E vai o nosso personagem para o mais profundo do mar. De lá ele clama a Deus. O Deus criador do mar e da terra seca. Um Deus que não somente recebeu a oração de Jonas, mas a de pessoas que não  conheciam o Deus de Jonas, que tinham cada uma, seu deus, porém a partir da pregação de Jonas começam a conhecer o Deus verdadeiro e pedem perdão a Ele se por acaso estivessem agindo de forma errada ao lançar o sorteado ao mar.
Se quiser descer desce! Mas se quiser subir eu te elevo, te levanto - Após ter passado três dias no ventre da baleia, se molhando de água fria aproximadamente de meia em meia hora, as algas enrolando-se em seu corpo, virando de um lado para o outro vendo a luz do dia por um jorro de vapor, não podendo dormir um sono tranqüilo. Angustiante, assim definimos a situação do profeta, mas em sua angustia ele é ouvido por Deus e lançado na praia.

Outra vez, isto é, pela segunda vez ouvimos Deus dizer: “levanta-te”. Agora a resposta é positiva, levantar-me-ei e pregarei, levantar-me-ei e obedecerei.
Jonas foge a primeira convocação por conhecer Deus; desce por saber que Deus é: piedoso, misericordioso, longânimo, benigno e bondoso. Ele não queria o bem dos ninivitas, mas Deus sim.

Há atraso na vontade de Deus pela desobediência do homem? Não. Deus se antecipa ao homem.

A lição de Jonas é; Deus é soberano e sua vontade sempre será feita. Não podemos fugir de sua presença em lugar nenhum. Ele salva pessoas de todos os povos e nações. Aprendemos muitas vezes através de duras e pesadas lições. O melhor é obedecer a Deus; sempre.

Este escrito é de John Flavel falando sobre a incredulidade

Talvez o incrédulo pergunte: como pode uma criatura má e pecadora como eu, esperar que Deus faça isso ou aquilo por mim? Você pode responder que a graça de Deus veio a mim quando eu era pior do que sou agora; portanto esperarei que Sua bondade para mim continue, embora eu não a mereça. "Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida" (Romanos 5:10).


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Perfeito homem de Deus

II Timóteo 3:12-17
E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu,
porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens
aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente
 instruído para toda a boa obra.
Alguns detalhes importantes, e por que não dizer; cruciais para a perfeição e a salvação do homem de Deus. Uma vida pia, perseverante na Escritura sagrada, e que, toda a Palavra de Deus é inspirada e não alguma parte dela.
Nosso texto se inicia com uma confrontação entre o crente falso e enganador e o verdadeiro que quer viver piamente, este último será perseguido, não por nada que faça contra o falso, mas por ser fiel a Jesus e obedecê-lo em tudo. Quem faz o certo condena o errado, quem obedece acusa o desobediente, mesmo que nada fale. O final dos enganadores é ser enganado também, e seu engano é dia a dia manifestado e seu encaminhamento não será para o bem, ainda que suas palavras venham ser doces e agradáveis aos ouvidos dos homens, são mentirosas que o levarão para o pior. Os que o seguem terão o mesmo fim, pois se percebe que há um ajuntamento, quando é dito; “enganando e sendo enganado”.
O jovem pastor Timóteo está recebendo ensinos preciosos do Senhor Jesus através de Paulo, o apóstolo. “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste”.  Os santos perseveram, os santos permanecem naquilo que aprenderam, os santos sabem que a vida não está neles, mas em Cristo, e precisam permanecer nele e nas suas palavras. Timóteo havia recebido ensinos de sua avó, de sua mãe e do irmão Paulo, mas todo seu aprendizado viera do mestre Jesus, por isso é dito a ele, “sabendo de quem o tens aprendido”. Um aprendizado antigo lhe dado desde a sua meninice, letras sagradas, que poderiam fazê-lo sábio para a salvação. Uma salvação que nos está reservada para o fim da caminhada com Cristo na terra.
“Toda a Escritura é divinamente inspirada” – Se alguns querem assegurar que toda a Escritura não é divinamente inspirada quem são eles se não os enganadores que vão de mal a pior enganando e sendo enganados? Por que colocar dúvida sobre a inspiração de toda a Escritura senão para trazer condenação e perdição, tanto para si como para os que se aproximam de Cristo? Em II Pedro três dezesseis, o comentário é; os indoutos e inconstantes torcem não somente as epístolas de Paulo, mas igualmente as outras Escrituras, para sua própria condenação. Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa, logo se não compreendo o que está dito, que me cale e espere o Senhor me ensinar, mas que não me lance contra a espada do Espírito, para não ser destruído por ela.
A Escritura é proveitosa para; ensinar, redarguir, corrigir, e instruir em justiça visando à perfeição do homem de Deus na terra. Entretanto não será, alguma parte dessa escritura, não poderei, por exemplo, dizer que é somente o Novo Testamento, mas toda a Escritura. Não poderei negar a inspiração de toda a Escritura desprezando textos que me são difíceis de entender. A Escritura não é para o que não é de Deus, não será de forma alguma proveitosa para aquele que finge, para o hipócrita, ou mesmo para o que nega com veemência. Quem engana usará meia Escritura, um pouco dela, pois não é possível haver engano sem que a verdade esteja misturada à mentira, por isso a palavra de amor ao coração de Timóteo é: “Toda”. A Escritura é proveitosa para fazer perfeito àquele que Jesus chamou à perfeição do Pai.
As obras perfeitas são para serem feitas na terra, e obras perfeitas só podem ser feitas por um homem perfeito. As obras perfeitas são para glória de Deus, e não o glorificamos com obras meio perfeitas.
O Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo dá aos seus filhos vigor e vida para vencerem, despertamento através das aflições para que saibam que seu galardão é grande no céu. Fidelidade e perseverança os santos também recebem do Pai, e são por Ele ensinados na terra para agradá-lo em tudo para que suas obras sejam puras e limpas.



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tratamento aos servos



Nesta parábola nos são apresentados quatro tipos de servos, neles vemos o comportamento de todos os crentes que são responsáveis pela alimentação do rebanho de Deus na terra.
E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
Lucas 12:41-48
O primeiro servo é fiel e prudente, de prêmio pela sua fidelidade recebe uma mesa preparada pelo seu senhor e é colocado sobre todos os seus bens na terra – os mansos herdarão a terra, palavras de Jesus em Mateus cinco no sermão do monte. Já do segundo ao quarto servo vemos displicência, ligada fortemente a incredulidade do poder de Deus e desconhecimento da palavra dEle.
Dizer no seu coração, meu senhor tarda em vir, é pregar para si mesmo uma mensagem de morte que o Senhor não pregou. Quem falou que Jesus tarda em vir? Se Ele falou para seus discípulos daquela geração que alguns deles não morreriam sem que vissem o reino de Deus (Lucas 9:27), e a respeito de João disse; ”se eu quero que ele fique até que eu venha”.
“Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera”. Para quando esperamos Jesus? Ou no fim do mundo, ou no dia da nossa morte, mas a palavra aqui é que ele virá num dia diferente desses.
Se o servo colocar no seu coração que o Senhor Jesus tarda em vir, começará a viver por sua própria conta e será surpreendido pela vinda do Senhor Jesus – Há um dia para aquele servo infiel, e aquele dia não será o seu último dia de vida, mas ele não compartilhará mais com os servos fiéis e sim com os infiéis.
Se a recompensa boa começa a ser distribuída na terra, a recompensa má não é diferente, sentar a mesa e ser servido pelo Senhor, é tão certo como receber dele o tratamento com os infiéis.


  

O Evangelho de Mateus - Capítulo Vinte ao Vinte e Dois

Em Mateus 20, temos registrada a parábola do dono de casa que saiu de madrugada para
assalariar trabalhadores para a sua vinha, ajustando o salário de um denário ao dia. Mateus é o único dos Evangelistas que se refere a esta parábola, e a sua pertinência ao lugar que ocupa no evangelho dele é mais do que evidente. Ela salienta uma característica do reino de Cristo. Essa parábola nos diz como, ao final do dia, quando os trabalhadores vieram receber o salário
combinado, houve murmuração entre eles, porque os contratados na décima primeira hora
receberam o mesmo que aqueles que trabalharam durante o dia todo. De fato, não há nada
novo debaixo do sol; eis a insatisfação dos trabalhadores já no primeiro século! O Proprietário da vinha Se justifica lembrando aos trabalhadores descontentes que Ele pagou a cada um aquilo que eles concordaram em receber, e depois perguntou: "Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu?" Ele agiu, assim, como Soberano, segundo o Seu direito de pagar aquilo que Ele quisesse, sem prejudicar a ninguém por fazê-lo.

Mateus capítulo vinte e dois
Em Mateus 22, encontramos a parábola das bodas do filho do rei. Uma parábola muito
semelhante a esta nós encontramos no Evangelho de Lucas e, ao mesmo tempo que há vários
pontos semelhantes entre elas, contudo há algumas diferenças evidentes. Em Lucas 14.16,
lemos: "Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos", enquanto em Mateus 22.2
lemos: "O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho". No final
desta parábola, em Mateus, aparece algo que não tem nenhum paralelo em Lucas. Aqui se lê:
"Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia
veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes" (22.11-13). Não precisamos nem mencionar como isso
evidencia a autoridade do rei.

Por Que Quatro Evangelhos? — A. W. Pink